Contratos gerenciais e concorrência em preços ou quantidades como ferramentas estratégicas em um duopólio diferenciado
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este artigo analisa um duopólio diferenciado no qual cada uma das empresas pode utilizar duas ferramentas estratégicas para competir com seu concorrente: contratos gerenciais e contratos de preços ou quantidades. Utilizando a teoria de jogos não cooperativos, em equilíbrio, encontra-se que: i) quando as empresas não contratam gerentes, com bens substitutos (complementares), os contratos de quantidades (preços) são uma estratégia dominante ii) quando as empresas contratam gerentes, para bens substitutos e complementares os contratos de preços são uma estratégia dominante; iii) quando as empresas podem escolher se contratam gerentes, com bens substitutos uma das empresas contrata gerente e escolhe quantidades e a outra não contrata e escolhe quantidades ou preço; iv) O maior nível de bem-estar social é obtido quando as empresas escolhem contratos de preços e não contratam gerentes,. Contudo, o bem-estar associado a todos os resultados de equilíbrio, é inferior.
competition, differentiated duopoly, Nash equilibrium perfect in subsets, incentive contractcompetencia, duopolio diferenciado, equilibrio de Nash perfecto en subjuegos., contratos de incentivosconcorrência, duopólio diferenciado, equilíbrio de Nash perfeito em sub-jogos, contratos de incentivos
Cheng, L. (1985). Comparing Bertrand and Cournot Equilibria: A Geometric Approach. The RAND Journal of Economics, 16 (1), 146-152.
Coase, R. (1937). The nature of the firm. Economica New Series, 4, (16), 386-405.
Cournot, A. (1897). Recherches sur les Principes Mathematiques de la Theorie des Richesses. Paris : Hachette [1838]. N. T. Bacon (trad.), Economic Classics, Macmillan.
Eichberger, J. (1952). Game Theory for Economists. San Diego: Academic Press.
Fershtman, C. (1985). Internal organizations and managerial incentives as strategic variables in competitive environment. International Journal of Industrial Organization, 3, 245-253.
Fershtman, C. and Judd, K. (1987). Equilibrium incentives in oligopoly. American Economic Review, December, 77 (5), 927-940.
Friedman, J. W. (1977). Oligopoly and the Theory of Games. Amsterdam: North Holland.
Jensen, M. C. and Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3, 305-360.
Nicholson, W. (2004). Teoría microeconómica, 8a. ed. Madrid: Editorial Thompson.
Singh, N. and Vives, X. (1984). Price and quantity competition in a differentiated duopoly. The Rand Journal of Economics, 15 (4), 546-554.
Ross, S. (1973). The economic theory of agency: The principal's problem. American Economic Review, 63, 134-139.
Sklivas, S. (1987). The strategic choice of managerial incentives. The Rand Journal of Economics, 18 (3), 452-458.
Torres, S. y Mejía, A. (2006). Una visión contemporánea del concepto de administración: revisión del contexto colombiano. Cuadernos de Administración, 19 (32), 111-133.
Vives, X. (1984). Duopoly information equilibrium: Cournot and Bertrand. Journal of Economic Theory, 34, 71-94.
von Stackelberg, H. (1934). Marktform und Gleichgewicht. Vienna: Springer-Verlag.
Williamson, O. (1991). Comparative economic organization: The analysis of discrete structural alternatives. Administrative Science Quarterly, 36, 269-296.