A construção racional do tempo na música da tradição ocidental
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Resumo
Na antiguidade, a música foi definida nos termos da memória, não da temporalidade. Por um estratagema da escrita, a música ocidental começa a considerar-se como a distribuição do tempo. Na notação diastemática, a duração é relacionada a uma linha cujas propriedades –divisibilidade, homogeneidade, continuidade– são atribuídas ao tempo gradualmente. Graças a esta relação, o número, à proporção e o espírito geométrico podem ser aplicados à duração, e so’ então se começa a falar de um tempo propriamente musical. Com o desenvolvimento da escrita no pentagrama musical, o problema filosófico fundamental para a música é a construção racional do tempo. Neste artigo, se persegue históricamente o processo que causa esta construção. Também, tenta-se pôr em evidência as implicações epistemológicas deste conceito do paralelismo entre o tempo desdobrado na partitura musical e o conceito do tempo da ciência occidental.
Keywords
musical time, Western musical notation, relationship between music and science, rational construction of the timetempo musical, música escrita ocidental, relacionamento entre música e ciência, construção racional do tempotiempo musical, música escrita occidental, relación entre música y ciencia, construcción racional del tiempo
References
Como Citar
Myriam, A. (2013). A construção racional do tempo na música da tradição ocidental. Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 8(1), 87–101. Recuperado de https://ojspuj.repositoriodigital.com/index.php/cma/article/view/5900
Edição
Seção
Artículo de investigación científica y tecnológica