Publicado Dec 28, 2018



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Norberto Bayo http://orcid.org/0000-0003-1314-1382

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

O legado de John Cage situa-se nos limites da abstração sonora a partir de uma notação musical instrucionalizada e de alto valor visual expositivo. Desde a década dos cinquenta até a publicação de Silencio (1961), as composições de tipo panteístico que aqui destacaremos responderão ao descobrimento de um novo tipo de configuração de eventos “temperados” a partir do oracular I Ching. Sua primogenitura filosófica correrá o risco de cair em uma efêmera entropia conceitual se não se leva em conta a medida do tempo para enfrentar-se ao evento, consequente da prática pedagógica profissional em nosso caso. Transitar a aleatoriedade em trabalhos como Theatre Piece (1960) sugere compartilhar um diálogo familiar de práticas sonoras nascentes para cada disciplina. A esterilidade que a obra panteística de Cage tem sofrido nos últimos trinta anos tem possibilitado desmaranhar o conflito conceitual que implica a desmaterialização do fato sonoro. A desfundamentação que aqui buscamos tem que ver com uma releitura da contemporaneidade híbrida no encontro criativo que revela uma metodologia processual e disruptiva na América Latina capaz de transformar a capacidade das estratégias institucionais transmitindo coletividades. A proposta silenciosa com a que Cage desordena a sabedoria ocidental de desesterilização permite às práticas cênicas contemporâneas sentir a necessidade de desmaterializar a natureza musical a favor de um tributo ao espaço mediador após favorecer os debates Inter geracionais em, desde, e para o sonoro.

Keywords

John Cage, Silence, Sound, randomness, indetermination, Theatre PieceJohn Cage, Silencio, Aleatoriedad, indeterminación, theatre pieceJohn Cage, silêncio, som, aleatoriedade, indeterminação, Theatre PieceJohn Cage, Silence, Sound, randomness, indetermination, Theatre Piece

References
Bayo, Norberto. 2010. “Composición e interpretación en Theatre Piece de John Cage”. Disturbis 8: 1-6.

Bois, Yve-Alain, Branden W. Joseph, Rebecca Y. Kim, Liz Kotz, James Pritchett y Julia Robinson. 2009.

La anarquía del silencio: John Cage y el arte experimental. Barcelona: Museu d’Art Contemporani.

Cage, John. 2007. Escritos al oído. Murcia: Colegio Oficial de Aparejadores y Arquitectos Técnicos.

— 2012. Silencio. Madrid: Árdora.

Claramonte, Jordi. 2016. Estética Modal. Madrid: Tecnos.

Marco, Tomás. 2003. Historia de la música occidental del siglo XX. Madrid: Alpuerto.

Pardo Salgado, Carmen, trad. 1999. “John Cage: un oído a la intemperie”. En Escritos al oído, de John Cage, 9-26. Murcia: Colegio Oficial de Aparejadores y Arquitectos Técnicos.

— 2001. La escucha oblicua: una invitación a John Cage. Valencia: Universidad Politécnica.

Ross, Alex. 2009. El ruido eterno: escuchar al siglo XX a través de su música. Barcelona: Planeta.

Trías, Eugenio. 2007. El canto de las sirenas: argumentos musicales. Barcelona: Galaxia Gutenberg.

— 2010. La imaginación sonora: argumentos musicales. Barcelona: Galaxia Gutenberg.
Como Citar
Bayo, N. (2018). A escuta declinada em “theatre piece”, de john cage. Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 14(1), 85–101. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae14-1.lede
Seção
Dossier