O artigo reflete sobre as bases teórico-metodológicas do projeto Histelea, História Social do Ensino da Leitura e da Escrita na Argentina, desde suas primeiras formulações; historiciza a proposta de redefinição do objeto de estudo e das principais categorias aplicadas em pesquisas empíricas em alguns momentos dos trabalhos do grupo; e expõe os aspectos problemáticos que exigem maiores esforços de aprofundamento teórico nos começos do século XXI. Estas reflexões dialogam com diversas correntes historiográficas surgidas a partir da chamada “crise dos paradigmas”, em particular, com a história cultural, com a história da cultura escolar e com a história das disciplinas escolares.